domingo, 14 de dezembro de 2008

Um ano de Copacabana.

Um ano. 365 dias.  8.760 horas.  525.600 minutos.

Quatro estações. Uma páscoa, um natal, um revéillon.

 

Nada disso importa muito.

 

Há um ano atrás eu estava dentro de um quarto de hotel com mais 15 elementos, bebendo o resto de uma garrafa de Montilla com Coca-Cola.

Há um ano atrás eu conheci pessoas que até hoje fazem parte da minha vida. Pessoas que me impressionaram pelo simples fato de existirem, e não serem apenas letrinhas coloridas numa tela de computador.

Com essas dividi risos, choros, esperanças e desconsolos. Abraços, beijos, tapas e tombos. Músicas, livros, informações, cultura. Amizade, amizade, amizade, amizade.

Mais tarde iria me encontrar com mais outras 15 pessoas, ao menos, e confirmar o que já havia sentido horas atrás: aquilo tudo existia. Cada sorriso, cada voz, cada olhar, eram verdadeiros. E sei que todos sentiam o mesmo.

 

A vocês, meu sincero obrigado, simplesmente por fazerem parte da minha vida.  ;]

 

Há um ano atrás... Pois é, um ano.

Há um ano atrás eu estava deitado na cama dentro de um quarto de hotel  onde estavam mais 15 elementos. Dentre eles, uma, de sorriso cativante, segurava minha mão, insegura.

Mais tarde, me perguntaram: “e aí, vai rolar?”. Apenas sorri.

A noite de céu limpo e clima ameno serviu de pano de fundo para o que, aquela altura, já era inevitável. Já se caracterizava, pra mim, como a noite perfeita, aquela que está pra ser batida até hoje.

Há 364 dias atrás, eu repetia as palavras da música que ela mesmo me apresentou: Minha intuição não me engana, você vai ser tão Copacabana....

 

Dito e feito.

 

Hoje, um ano depois, olho pros últimos 365 dias e percebo que descobrir o que é felicidade do lado dela foi fácil.

Hoje, um ano depois, sinto a fisgada no peito típica daqueles que sabem o que é amar toda vez que ela vai embora.

Hoje, um ano depois, eu digo: se depender da minha intuição...

 

Nós vamos ser Copacabana por muito tempo. ;]